A democratização do acesso as Universidades Federais e os desafios para a superação dos paradigmas neoliberais
A democratização do acesso as
Universidades Federais e os desafios para a superação dos
paradigmas neoliberais: " O Diálogo com todos também cabe
a todos"
Por Magno Patrick Pickhardt*
Nos últimos anos, o Brasil promoveu
mudanças que possibilitaram timidamente o aumento do ingresso nas
Universidades Federais por estudantes que, superando truculentas
adversidades, conseguiram concluir o ensino fundamental e médio das
escolas públicas brasileiras.
A morosidade do Governo Federal na
execução de medidas que diminuíssem o desequilíbrio nas disputas
por vagas, mobilizaram algumas universidades como a UFES, a liderarem
o processo de democratização do acesso, processo que recebeu tônica
do governo federal com a lei nº 12.711 de 2012, a lei das cotas.
A nova configuração política das
Universidades Públicas Federais garantiu mais diversidade e
confirmam muitas semelhanças que unem culturalmente pela língua e
pelos costumes todos os brasileiros.
Paralelo a tal configuração, não é
possível excluir as diferenças que lançam novos desafios a toda
comunidade acadêmica, inclusive estudantes, professores,
coordenadores e espaços institucionalizados de decisão e
representação.
O novo cenário exige de todos os
novos atores e autores do movimento estudantil novas considerações:
Reconhecer as diferenças não impõe superiorizar ou inferiorizar os
estudantes ingressos pela sua forma de acesso. Reconhecer as
diferenças é a mola impulsora que garante a aceleração da
superação dos paradigmas idealizados pelo neoliberalismo.
Os estudantes das IES tem a
oportunidade de vivenciar e enriquecer sua formação em um dos
momentos mais importantes da história política do Brasil e das
Universidades Públicas de Ensino Superior: O do desenvolvimento e
aprofundamento da democracia popular.
* Magno Patrick Pickhardt é
estudante de Direito da UFES optante pelo sistema de reserva de vagas
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